domingo, 25 de outubro de 2015

CONSUMIR CAFÉ NÃO AUMENTA E NEM DIMINUI RISCO DE OBESIDADE E DIABETES

O consumo de café não está relacionado ao aumento do risco de doenças relacionadas ao estilo de vida como diabetes e obesidade. Nem diminui a incidência desses problemas. É o que sugere um novo estudo realizado por pesquisadores dinamarqueses e publicado na última edição da revista científicaInternational Journal of Epidemiology. Pela primeira vez, os cientistas basearam os achados em informações genéticas dos participantes.
Para a pesquisa, foram utilizados dados de 93 000 dinamarqueses para levantar informações genéticas, hábitos de consumo de café e a existência de doenças relacionadas ao estilo de vida. Os pesquisadores então selecionaram alguns genes específicos conhecidos por aumentar a vontade de tomar café. Pessoas que possuem esses genes costumam consumir mais a bebida do que aqueles que não os possuem. A partir dessas informações, os pesquisadores conseguiram verificar se um maior consumo de café poderia aumentar ou diminuir o risco do desenvolvimento de doenças.
"Surpreendentemente, vimos que os 'genes do café' não estão associados a um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 ou obesidade. Isso sugere que o consumo de café não causa e nem protege as pessoas desse tipo de doença", disse Boerge Nordestgaard, autor do estudo e professor da Faculdade de Saúde e Ciências Médicas da Universidade de Copenhague.
 Veja Online

COLESTEROL ELEVADO PODE OCASIONAR ENXAQUECA

A frequência e a intensidade da enxaqueca parecem estar positivamente associadas com as taxas de colesterol total (CT) e lipoproteína (LDL) de baixa densidade (o chamado “colesterol ruim”), de acordo com um estudo publicado na edição de setembro da revista Pain Practice.
Pesquisadores italianos examinaram a avaliação lipídica realizada em 52 pacientes com enxaqueca (17 com e 36 sem aura) antes e após o tratamento profilático por três meses.
Os pesquisadores descobriram que níveis de colesterol significativamente mais elevados, tanto CT como LDL colesterol, foram encontrados em associação com alta frequência e intensidade das crises de enxaqueca. Em doentes tratados para enxaqueca, o número e intensidade das crises diminuíram significativamente em associação com uma redução significativa nos níveis de colesterol LDL e CT. Não existia evidência de uma correlação linear direta entre a frequência e a intensidade das crises e níveis de lipídios. Não foram observadas diferenças significativas para os subgrupos de pacientes com e sem aura.
Assim, este estudo mostra uma associação positiva significativa entre a frequência e intensidade da enxaqueca com o colesterol total e LDL, demonstrando pela primeira vez uma redução significativa destes parâmetros lipídicos após a profilaxia da enxaqueca.

Fonte: Pain Practice .  Volume 15, Issue 7, pages 662–670, September 2015

sábado, 24 de outubro de 2015

ALZHEIMER: Novo medicamento reverte a morte de células

Há esperança para os milhões de pessoas afetadas pela doença de Alzheimer, em todo o mundo. Pela primeira vez, um medicamento deu provas de reverter o mecanismo da doença.
Mesmo se a comunidade científica mantém alguma precaução, o otimismo é a nota dominante depois da apresentação dos resultados dos testes clínicos do Solanezumab, desenvolvido pela empresa norte-americana Eli Lilly.
Os primeiros resultados mostram que o medicamento consegue manter vivas células cerebrais que de outra forma seriam destruídas, em pacientes numa fase inicial da doença.
A doença de Alzheimer afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo. Pensa-se que o número suba para os 135 milhões em 2050. O custo global da doença está estimado em 555 mil milhões de euros anuais.
Fonte: Euronews

domingo, 18 de outubro de 2015

ALERGIA RESPIRATÓRIA INFANTIL: CONHEÇA OS MITOS E VERDADES

Em época de tempo seco, as crianças são as que mais padecem com o excesso de poluição e baixa umidade do ar. Narinas congestionadas e com secreção, além de tosse seca e constante, são os maiores incômodos sofridos pelos pequenos.
“Alguns podem apresentar a rinite alérgica, uma inflamação da mucosa do nariz que tem como sintomas coceira, espirros, nariz entupido e coriza. A rinite alérgica é menos comum nos primeiros dois anos de vida e começa a tornar-se mais prevalente em crianças na idade pré-escolar e escolar”, explica a gerente médica da unidade de Medicamento Isento de Prescrição (MIP) do Aché Laboratórios Farmacêuticos, Dra. Talita Poli Biason.
A rinite alérgica pode trazer algumas consequências para as crianças. Os problemas vão desde alteração da qualidade de vida, até a predisposição a quadros de infecções como otite (infecção de ouvido) e sinusite.
A Dra. Talita esclarece agora alguns mitos e verdades sobre alergia respiratória infantil. Confira:
1- Lavagens nasais podem ser realizadas regularmente.
Verdade: a lavagem nasal auxilia na remoção de antígenos (partículas ou moléculas) que, ao entrarem em contato com a mucosa nasal, colaboram para o desencadeamento de crises alérgicas. Além disso, auxilia na retirada do excesso de muco.
2- As alergias respiratórias só ocorrem em dias mais frios.
Mito: as crises de alergias respiratórias ocorrem em qualquer época do ano. Porém, nas estações mais frias (outono e inverno) o aumento dos sintomas acontece devido ao ar seco e temperatura mais baixa.
3- Produtos com cheiros fortes devem ser evitados.
Verdade: os perfumes, mesmo os de fixação mais leve como águas de colônia, precisam ser evitados pelos alérgicos, inclusive, por parentes próximos. Os produtos de limpeza, também devem ser utilizados longe da presença da criança para evitar as crises alérgicas.
4- Rinite alérgica tem cura.
Mito: a rinite alérgica não tem cura definitiva. Porém, é possível mantê-la sob o controle através de um tratamento adequado e, claro, evitando o contato com agentes alergênicos, como, por exemplo, poeira doméstica.
5- Alérgicos podem praticar esportes.
Verdade: as crianças alérgicas podem e devem praticar esportes. No entanto, recomenda-se conversar com o médico na hora de escolher o melhor esporte para cada uma. Além disso, é preciso seguir alguns cuidados: nos dias muito quentes e de baixa umidade do ar os exercícios devem ser evitados; crianças devem ter atenção redobrada na hidratação durante a prática de esportes e vestir roupas leves e confortáveis. 
Fonte: Maxpress Net

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SEU TIPO DE SANGUE PODE AUMENTAR SUA CHANCE DE TER ALZHEIMER


O seu tipo de sangue pode influenciar na sua saúde de diversas maneiras.
Os cientistas já descobriram que, dependendo do seu tipo sanguíneo, você está mais predisposto a ter certas doenças cardíacas. Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo de uma pessoa. Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O tinham mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB).
Segundo os próprios cientistas e outras pesquisas sobre o assunto, quanto maior for o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer. Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos.
Após a descoberta do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa. Eles descobriram que as pessoas com sangues tipo A, B e AB tem uma quantidade menor de matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo. “Os resultados parecem indicar que pessoas que têm um tipo de sangue O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.
Os cientistas já sabem que, devido ao envelhecimento, o volume da matéria cinzenta diminui. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as "temporais e límbicas". Essas são áreas do cérebro que também estão localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.
“No entanto, testes adicionais e mais pesquisas são necessárias, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, concluiu DeMarco.


Exame.com

sexta-feira, 29 de maio de 2015

ANTICONCEPCIONAL MASCULINO DEVE CHEGAR EM 2018

Apesar de parecer uma realidade ainda distante, em poucos anos, os homens deverão ter à disposição um anticoncepcional masculino. O produto, que está em fase de testes, deverá chegar ao mercado em 2018.
Desenvolvido pela Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, o Vasalgel será aplicado por meio de injeção nos vasos deferentes (que ficam nos testículos e carregam os espermatozoides até a ejaculação), bloqueando a passagem das células reprodutivas masculinas. O produto não modifica a produção de hormônios masculinos. Para a reversão, é injetada outra substância que dilui a primeira, e, em algumas semanas, o homem fica apto para ter filhos novamente.
A diretora da fundação, Linda Brent, explicou que o produto não influencia na ejaculação e no orgasmo. A substância bloqueia e filtra o esperma, permitindo que o sêmen seja liberado normalmente. A ejaculação continua da mesma maneira, mas sem esperma, afirma.
Segundo Linda, a expectativa da Parsemus é iniciar os testes em humanos a partir de 2016, mas, para isso, é preciso ter a aprovação do órgão de controle de saúde americano, Food and Drug Administration (FDA).
Fonte: Guia da Farmácia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

TESTADA NOVA VACINA PARA COMBATER HIPERTENSÃO

Um estudo publicado na revista “Hypertension”, da Associação Americana do Coração, relata o projeto de uma vacina genética para combater a hipertensão, doença que mata por ano mais de 10 milhões de pessoas no mundo e acomete 25% da população brasileira.

— É o sonho de qualquer cardiologista — brinca Luiz Aparecido Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, da USP).

O cardiologista lembra que a hipertensão é crônica e pode levar ao enfarte, ao AVC e a outras graves doenças. — Brinco aqui no ambulatório que, se causasse dor no pé, as pessoas não se esqueceriam de tomar remédio. Uma vacina de longa duração seria excelente porque evitaria a medicação diária, seu esquecimento, e reduziria o gasto do paciente, que muitas vezes toma mais de um remédio. Bortolotto conta que, no ambulatório da USP, dos cerca de 7 mil pacientes, todos graves, apenas 50% têm sua pressão sob controle.

Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, testaram em ratos uma vacina que tem como alvo o hormônio angiotensina II, que aumenta a pressão arterial, contraindo os vasos sanguíneos. A vacina induz à formação de anticorpos que inibem a angiotensina II, princípio semelhante ao dos remédios convencionais.

Segundo Hironori Nakagami, coautor do estudo e professor em Osaka, além de diminuir a pressão arterial nas cobaias por até seis meses, a vacina também reduziu danos nos tecidos do coração e dos vasos sanguíneos.


Fonte: O Globo