segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SEU TIPO DE SANGUE PODE AUMENTAR SUA CHANCE DE TER ALZHEIMER


O seu tipo de sangue pode influenciar na sua saúde de diversas maneiras.
Os cientistas já descobriram que, dependendo do seu tipo sanguíneo, você está mais predisposto a ter certas doenças cardíacas. Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo de uma pessoa. Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O tinham mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB).
Segundo os próprios cientistas e outras pesquisas sobre o assunto, quanto maior for o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer. Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos.
Após a descoberta do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa. Eles descobriram que as pessoas com sangues tipo A, B e AB tem uma quantidade menor de matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo. “Os resultados parecem indicar que pessoas que têm um tipo de sangue O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.
Os cientistas já sabem que, devido ao envelhecimento, o volume da matéria cinzenta diminui. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as "temporais e límbicas". Essas são áreas do cérebro que também estão localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.
“No entanto, testes adicionais e mais pesquisas são necessárias, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, concluiu DeMarco.


Exame.com

sexta-feira, 29 de maio de 2015

ANTICONCEPCIONAL MASCULINO DEVE CHEGAR EM 2018

Apesar de parecer uma realidade ainda distante, em poucos anos, os homens deverão ter à disposição um anticoncepcional masculino. O produto, que está em fase de testes, deverá chegar ao mercado em 2018.
Desenvolvido pela Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, o Vasalgel será aplicado por meio de injeção nos vasos deferentes (que ficam nos testículos e carregam os espermatozoides até a ejaculação), bloqueando a passagem das células reprodutivas masculinas. O produto não modifica a produção de hormônios masculinos. Para a reversão, é injetada outra substância que dilui a primeira, e, em algumas semanas, o homem fica apto para ter filhos novamente.
A diretora da fundação, Linda Brent, explicou que o produto não influencia na ejaculação e no orgasmo. A substância bloqueia e filtra o esperma, permitindo que o sêmen seja liberado normalmente. A ejaculação continua da mesma maneira, mas sem esperma, afirma.
Segundo Linda, a expectativa da Parsemus é iniciar os testes em humanos a partir de 2016, mas, para isso, é preciso ter a aprovação do órgão de controle de saúde americano, Food and Drug Administration (FDA).
Fonte: Guia da Farmácia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

TESTADA NOVA VACINA PARA COMBATER HIPERTENSÃO

Um estudo publicado na revista “Hypertension”, da Associação Americana do Coração, relata o projeto de uma vacina genética para combater a hipertensão, doença que mata por ano mais de 10 milhões de pessoas no mundo e acomete 25% da população brasileira.

— É o sonho de qualquer cardiologista — brinca Luiz Aparecido Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, da USP).

O cardiologista lembra que a hipertensão é crônica e pode levar ao enfarte, ao AVC e a outras graves doenças. — Brinco aqui no ambulatório que, se causasse dor no pé, as pessoas não se esqueceriam de tomar remédio. Uma vacina de longa duração seria excelente porque evitaria a medicação diária, seu esquecimento, e reduziria o gasto do paciente, que muitas vezes toma mais de um remédio. Bortolotto conta que, no ambulatório da USP, dos cerca de 7 mil pacientes, todos graves, apenas 50% têm sua pressão sob controle.

Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, testaram em ratos uma vacina que tem como alvo o hormônio angiotensina II, que aumenta a pressão arterial, contraindo os vasos sanguíneos. A vacina induz à formação de anticorpos que inibem a angiotensina II, princípio semelhante ao dos remédios convencionais.

Segundo Hironori Nakagami, coautor do estudo e professor em Osaka, além de diminuir a pressão arterial nas cobaias por até seis meses, a vacina também reduziu danos nos tecidos do coração e dos vasos sanguíneos.


Fonte: O Globo

terça-feira, 28 de abril de 2015

Por que algumas pessoas têm pedras nos rins?

Existem indícios de que a humanidade convive com cálculos urinários, também conhecidos como cálculos renais ou pedras nos rins, desde a antiguidade. Mas hábitos alimentares incorretos têm tornado o problema cada vez mais frequente na população.
"A quantidade de pessoas com cálculos renais vem aumentando ao longo dos anos, chegando a afetar 1 em cada 11 pessoas", explica Alexandre Danilovic,  urologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Os maiores vilões, segundo ele, são os alimentos calóricos e com excesso de sal, além da baixa ingestão de líquido e falta de exercícios físicos. Ficar sem se hidratar é arriscado para quem tem casos de pedras nos rins na família ou já enfrentou o problema: "Um estudo mostrou que se a população francesa consumisse 2 litros de água por dia por pessoa, o gasto com tratamento de problemas relacionados a pedras nos rins cairia pela metade", conta Danilovic. Mas saiba que consumir quantidades absurdas de líquido também não é bom

Minerais
"Os cálculos são minerais formados na urina com tamanhos que variam de milímetros até preencher todo o interior do rim, quando são chamados de coraliformes (pois têm formato que lembra o de um coral)", descreve o médico.
São vários os elementos minerais que podem se acumular nos rins para formar uma pedra, mas 80% dos cálculos são de cálcio. Isso significa que é preciso diminuir o consumo de lácteos, por exemplo? Nada disso. "Na verdade, uma dieta equilibrada em cálcio e com pouco sal é mais eficaz em prevenir cálculos de cálcio do que uma dieta pobre no mineral", comenta o urologista.  Ou seja: a melhor medida de prevenção é evitar salgadinhos, congelados e molhos prontos.
Os cálculos renais também podem ser resultado do acúmulo de ácido úrico ou de infecções frequentes. Ou, ainda, podem ser consequências de algumas doenças hereditárias raras.
Exames de urina e também de sangue podem apontar as causas específicas da formação de cálculos e assim ajudar na prevenção. "O tratamento preventivo reduz em 50% a chance de um novo cálculo", avisa Danilovic.

Relatos antigos
Há referências da presença de cálculos em múmias do Antigo Egito, mas os escritos mais antigos sobre o tema de que se tem notícia são de Hipócrates. O chamado "pai da medicina", que viveu na Grécia Antiga, formulou uma teoria sobre a formação de cálculos e escreveu sobre o exame de urina para auxiliar no diagnóstico.
"Hipócrates instruiu que médicos generalistas deveriam deixar o tratamento cirúrgico de cálculos para aqueles dedicados a isso", diz Danilovic.
Em geral, cálculos de até 4 mm têm 90% de chance de eliminação espontânea com o consumo aumentado de líquidos. Mas se as pedras crescerem muito ou estiverem em uma região do ureter (canal que liga os rins à bexiga) que obstrui a passagem da urina, é preciso intervir.
Quando os cálculos bloqueiam as vias urinárias, a urina reflui para os tubos do interior do rim, produzindo uma pressão que pode dilatar o órgão e até lesioná-lo. A dor que isso provoca é tão forte que pode vir acompanhada de náuseas e vômitos - só quem teve sabe.
"Atualmente, as cirurgias endoscópicas (através das vias urinárias) são as mais indicadas. Quando a pedra está no rim, pode-se usar um aparelho flexível com microcâmera para pulverizar  a pedra com laser. Esse tratamento é mais eficaz que usar máquinas de litotripsia extracorpórea", opina o médico.

Tatiana Pronin
Do UOL, em São Paulo

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto

O colesterol é considerado um tipo de gordura” produzido pelo organismo. Ele desempenha funções essenciais, como produção de hormônios e vitamina D. Entretanto, quando descontrolada a doença pode desenvolver problemas cardiovasculares.
A doença é classificada em dois tipos ruim e bom. O LDL colesterol é conhecido como "ruim", ele se deposita nas artérias e provocar o entupimento. Já o HDL denominado como "bom", retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura, alerta o executivo da Drogaria Nova Esperança, Marcos Dávida Júnior.
Segundo Ministério da Saúde cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto e doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo.
Atividades físicas como natação, hidroginástica, caminhada e bicicleta são indicadas para equilibrar a doença. Além da alimentação balanceada, ela é a origem de 30% do colesterol e os outros 70% são produzidos pelo próprio corpo.

Fonte: Diário do Litoral

quarta-feira, 25 de março de 2015

MÉTODO SIMPLES DE PREPARO PODE CORTAR CALORIAS DO ARROZ EM ATÉ 60%

Uma xícara de arroz tem cerca de 240 calorias. Não é tão pouco, considerando que o grão é a base da alimentação brasileira e costuma ser ingerido em grande quantidade. Na segunda-feira, cientistas anunciaram um novo e simples modo de cozimento que pode reduzir seu número de calorias entre 50% e 60%.
O arroz possui dois tipos de amido: o digestível, absorvido pelo organismo, e o resistente, que não conseguimos digerir. Como o amido resistente não é quebrado em açúcar e absorvido pela corrente sanguínea, cientistas da Faculdade de Ciências Químicas do Sri Lanka buscaram formas de transformar o amido digestível em resistente, de modo a diminuir a quantidade de calorias do arroz.
Os pesquisadores desenvolveram um método de preparo que consiste em adicionar 1 colher de chá de óleo de coco à agua em ebulição e, somente em seguida, adicionar o arroz. Quando o grão cozinhar, ele deve ser refrigerado por 12 horas. "O resfriamento é essencial para transformar o amido digestível em resistente", afirma o líder do estudo, Sudhair A. James, que apresentou a descoberta no Encontro e Exposição Anual da Sociedade Americana de Química. "O ato de reaquecer o arroz não afeta os níveis de amido resistente", diz ele, cujo estudo ainda não foi publicado.
O próximo passo é estudar quais variedades do grão podem ser mais adequadas para este processo de redução de calorias. A equipe também investigará quais óleos, além do de coco, ajudam a transformar o amido.

Veja Online

terça-feira, 24 de março de 2015

Novo remédio oral contra o diabetes tipo 2 chega ao mercado


Pacientes que convivem com diabetes tipo 2 ganharam mais uma opção de tratamento para adoença. Acaba de chegar ao mercado um novo medicamento oral da classe dos inibidores de SGLT2, cujo mecanismo de ação permite a excreção do excesso de glicose pela urina. A empagliflozina (nome comercial: Jardiance), produzida pelos laboratórios Boehringer Ingerlheim e Eli Lilly, está sendo vendida ao preço médio de R$ 125 (caixa com 30 comprimidos).

Testes clínicos realizados com 1.616 pacientes de todo o mundo, inclusive brasileiros, mostraram que a empagliflozina também ajuda na redução do peso, uma vez que retira açúcar, ou seja, calorias do organismo. Pacientes que tomaram o medicamento na dose menor (10 mg) conseguiram perder 2,3kg após 24 semanas de avaliação, e aqueles que usaram a dose maior (25 mg) emagreceram 2,5kg no mesmo período.
Outras vantagens da droga comprovadas em estudo foram o controle da pressão arterial e a redução dos níveis de triglicérides (tipo de gordura ruim presente no sangue) e de ácido úrico. Todos estes fatores ajudam a diminuir o risco de complicações do diabetes, sobretudo de problemas cardiovasculares. No entanto, a empagliflozina aumentou o risco de infecções genitais nos pacientes.

— Foram episódios únicos, de fácil tratamento — diz o endocrinologista Douglas Barbieri, gerente médico de grupo da Eli Lilly.

Disfunção renal tira eficácia do medicamento

Segundo o nefrologista Artur Beltrame, a empagliflozina tem perda de eficácia em pessoas com disfunção renal moderada a grave.

— É um remédio que precisa de um rim bom, senão a glicose não chega até ele para ser eliminada — explica Beltrame, professor da Universidade Federal de São Paulo.
Ainda não existem estudos comparativos da eficácia da empagliflozina em relação a outros inibidores de SGLT2, como a dapagliflozina e a canagliflozina, que estão há mais tempo no mercado.
A nova droga foi testada com administração uma vez ao dia. Os melhores efeitos foram vistos em pacientes de 45 a 65 anos, com sobrepeso e hipertensão. Para pessoas acima de 75 anos, indica-se cuidado pela propensão à desidratação e à perda da função renal.

Fonte: EXTRA GLOBO